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sexta-feira, janeiro 25, 2008

Concílio Vaticano II e o aborto


Por que é tão necessário que a CNBB e os bispos brasileiros dêem aos fiéis uma clara declaração sobre a natureza de certas entidades? Porque, se assim não o fizerem, haverá, como já há muitos, católicos que imaginam que ser favorável ao aborto é uma questão íntima e que um católico pode em boa consciência ser favorável ao mesmo.

Não é questão de debate que a vida humana começa na concepção e tampouco é questão de debate que a Igreja sempre foi contrária ao aborto, a despeito do que muitas entidades abortistas que tentam confundir os fiéis andam falando por aí.

Uma declaração firme sobre este assunto importantíssimo é necessária, por exemplo, para lembrar a certos religiosos que ainda pensam que chamar uma militante pró-aborto para conversar é ser "democrático", que está tudo bem.

O pior é que a Igreja tem que ficar martelando o mesmo prego várias vezes...

O pessoal da Teologia da Libertação, aqueles que acham que a Igreja só passou a valer mesmo após o Concílio Vaticano II, aqueles que advogam que houve uma ruptura purificadora na Igreja e na Tradição, curiosamente esquece as palavras duríssimas deste Concílio sobre o aborto:

"Com efeito, Deus, senhor da vida, confiou aos homens, para que estes desempenhassem dum modo digno dos mesmos homens, o nobre encargo de conservar a vida. Esta deve, pois, ser salvaguardada, com extrema solicitude, desde o primeiro momento da concepção; o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis. (...)" - Gaudium et Spes, 51.

Que tipo de conversa democrática pode haver com quem luta para que "crimes abomináveis" sejam liberados?

Que tal perguntar à Verbo Filmes?

Um comentário:

Anônimo disse...

Não tem como pedir indenização a essa Verbo Filmes? Quem compra um DVD "católico" e recebe um DVD "diabólico" não pode reclamar junto à promotoria do consumidor? Já que as autoridades eclesiásticas não querem lidar com o assunto, apelamos paras as autoridades civis.