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quarta-feira, junho 11, 2008

PMM e suas ligações obscuras - I


Qual ligação deveria haver entre uma Pastoral da Igreja com organizações que defendem o "direito" ao aborto, este crime abominável, segundo o Concílio Vaticano II? "Nenhuma, óbvio! -- poderia dizer qualquer criancinha antes mesmo de qualquer aula de catecismo. Mas não é que a Pastoral da Mulher Marginalizada (PMM), vinculada à CNBB, resolveu inovar?

Em sua página na internet, a Pastoral lista algumas entidades que lhe dão apoio. O texto original pode ser lido aqui. Para não termos problemas com links que desaparecem de repente, abaixo segue uma imagem da página.

Destacado em vermelho estão 3 entidades feministas que prestam apoio à Pastoral. Qual tipo de apoio? Não é dito. Na verdade, isto nem importa. Digamos que tais entidades dessem um rio de dinheiro à PMM... E daí? Isto não tornaria sua agenda mais palatável a uma Pastoral da Igreja. Uma tal "ajuda" seria totalmente dispensável.

O grande apóstolo São Paulo já nos ensinava: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém". Claro está que tais apoios em nada convém a qualquer pastoral.

Abaixo será mostrado o teor da agenda de tais entidades.


1) SOF – Sempreviva Organização Feminista

Em seus boletins e nas notícias divulgadas em sua página, a luta pela "direito" ao aborto é constante. Podemos ler coisas como as que seguem abaixo.

Aqui, ao convocar as companheiras para o dia "Dia de luta pela descriminalização do aborto", explicam:

"(...) a influência das igrejas nos diversos países é a principal responsável pela manutenção da proibição ao aborto. Só para ilustrar, essa confusão entre Igreja e Estado impõe à toda sociedade uma legislação equivocada, que insiste em ignorar os 1,4 milhão de abortos clandestinos feitos anualmente no Brasil." (original aqui)

Aqui, reproduzem notícia veiculada em jornais e vibram com a vitória em um festical de cinema de um filme que foi criticado -- segundo elas -- pelo Vaticano:

"
É uma grande honra”, declarou Mullan ao receber o prêmio. “O filme não é somente como a Igreja Católica e sobre como ela reprimiu jovens mulheres na Irlanda, é sobre todas as fés que pensam que têm o direito de pressionar mulheres”
(...)
O Vaticano, no entanto, foi duro. Um artigo do jornal L’Osservatore Romano, descreve The Magdalene Sisters como uma “provocação irada e rancorosa” que desvirtua os líderes religiosos." (original aqui)

Em seu boletim informativo, a "Folha Feminista", a luta pelo aborto é uma constante. Vejamos alguns trechos:

"Por concretizar a separação entre sexualidade e imposição da maternidade, a luta feminista pelo direito ao aborto é fundamental para a emancipação das mulheres."

"A tentativa de proibir a distribuição gratuita do contraceptivo de emergência, as articulações contra a legalização do aborto, a perda de estrutura e poder de alguns organismos voltados à construção de políticas de igualdade são exemplos de ataques aos direitos das mulheres."
"A comunidade religiosa presente no ato, especialmente da Igreja Católica Romana, apontou o papel da Igreja em usar sua influência para silenciar políticos pró-aborto, incluindo o candidato presidencial John Kerry.
Em 14 de maio, o bispo dos EUA Michael Sheridan, do estado do Colorado, anunciou que católicos pró-aborto em sua arquidiocese seriam proibidos de comungar. Francês Kissling, presidente da organização Católicas pela Escolha Livre, afirma que “o Vaticano usa a sua influência e autoridade para impedir que hospitais católicos por todo o mundo propiciem educação e serviços que previnem o HIV/AIDS e a perda de vidas de mulheres durante o parto. Eles negam acesso ao aborto e à contracepção de emergência.”"

E estes são apenas alguns poucos trechos... Nota-se, claramente, presente todo o discurso abortista-feminista no qual a Igreja é sempre o inimigo principal a ser combatido quando se trata da luta pelo "direito" ao aborto.

***

No post seguinte, será dado seguimento à exposição das entidades que apóiam a PMM - Pastoral da Mulher Marginalizada.



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