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sexta-feira, outubro 24, 2008

Precisamos de bispos assim!


Esta vai especialmente para tantos católicos brasileiros que, se pudessem, votariam em Barack Obama.

O arcebispo Joseph F. Martino, da Diocese de Scranton, nos EUA, mostrou o que um pastor deve fazer quando o mal se aproxima de suas ovelhas.

Ele resolveu aparecer em um fórum de debates promovido por católicos em sua diocese. Estando lá, o bispo teve o desprazer de ouvir algumas de suas ovelhas advogando que um católico poderia perfeitamente votar no candidato mais abortista de todas as eleições naquele país, que isto nada feriria aos ensinamentos da Igreja.

Ao ouvir este absurdo, o bispo, ciente de seu papel como pastor de almas, tomou a palavra e se pronunciou:

"Nenhum tema social causou a morte de 50 milhões de pessoas. Isto é loucura!"

Suas palavras têm alvo certo: são dirigidas àqueles católicos que, por simpatizarem com um determinado tema social da plataforma de um candidato, simplesmente resolvem olhar para o outro lado quando o assunto é aborto. Parece que 50 milhões de bebês trucidados não lhes bastam para enxergarem o erro de suas escolhas. Loucura mesmo.

Mas o arcebispo não parou por aí... Durante o fórum, havia sido distribuída literatura publicada pela Conferência Episcopal Norte-Americana (USCCB) que era ambígua sobre os assuntos debatidos. Mais uma vez, o prelado não teve dúvidas:

"Nenhum documento da USCCB é relevante nesta diocese. A USCCB não fala por mim. O único documento relevante é a carta que publiquei sobre este assunto. Há um único mestre nesta diocese, e estes pontos não estão sob debate."

Parabéns ao Arcebispo Marino! Agiu como deve um pastor.

Já aqui no Brasil... Temos que ficar agüentando panfletos produzidos com a colaboração de padres e leigos católicos -- que nem mesmo têm a coragem de o assinar -- endeusando uma candidata abortista. Sem contar que estas pessoas sempre que são pegos no erro -- o que nem é tão difícil --, tiram da cartola alguma Análise de Conjuntura ou algum outro documento da CNBB para justificar suas ações.

Talvez para sejam precisos uns 50 milhões de mortos por aqui também.

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