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quinta-feira, janeiro 14, 2010

Zilda Arns e o falso pesar de Lula

1 comentários ###

Nunca na história deste país tivemos na presidência um hipócrita tão grande como Lula. O presidente, um ignorante que usa seu carisma pessoal para posar de pai dos pobres, apressou-se a pegar carona no falecimento da Sra. Zilda Arns, uma conhecida defensora da vida de crianças nascidas e não-nascidas:

"Nota de pesar do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião do terremoto no Haiti

Profundamente consternado com a tragédia que atingiu o Haiti, ao qual nos sentimos vinculados fraternalmente em razão da presença da Força de Paz liderada pelo Brasil, transmito meu pesar e minha total solidariedade ao povo haitiano e à família das vítimas brasileiras, civis e militares, em especial à de Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa e conselheira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Que Deus dê conforto a todos nesse momento doloroso.

Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República Federativa do Brasil"
Um dos maiores esforços de Zilda Arns era exatamente lutar contra a Cultura da Morte, que vai tão bem representada e implementada no governo petista de Lula. Zilda Arns, com a criação da Pastoral da Criança, defendia as vidas de crianças onde muitas vezes o governo não está ou pouco se importa.

Zilda Arns, em sua fé católica, sabia que a vida é um dom grandioso dado pelo Senhor Deus e que esta deve ser preservada. Como isto contrasta com o que fez e faz Lula à frente de seu governo e de seu partido, um partido que não sente a menor vergonha em caçar internamente quem é contrário ao aborto, que não se importa em colocar a descriminalização do aborto como programa de governo.

E é o governo de Lula que, exatamente como querem os abortistas, tenta agora que o aborto seja um "direito humano". Quem diria que em tão pouco tempo o trucidar uma criança ainda no ventre de sua mãe seria visto como direito!

E é este Lula e este governo que manifesta pesar pelo falecimento de Zilda Arns? Mas por que, afinal de contas? São eles que fazem exatamente o contrário de tudo o que Zilda Arns pregava e fazia.

Enquanto a médica passava por todos os obstáculos para preservar a vida de milhões de crianças, o governo Lula e seu partido da morte tentam a todo custo liberar o assassinato de crianças inocentes ainda no ventre de suas mães.

Só o Senhor Deus sabe quem é digno ou não de vê-Lo face a face, mas eu, em minha ótica demasiadamente humana, gosto de pensar que há um bocado de festa no Céu com a chegada de Zilda Arns por lá, e que entre os que lhe acolherão estarão muitos não-nascidos que ela infelizmente não pôde salvar. Os mesmos não-nascidos que Lula e sua turma querem que suas mortes devam ser encaradas como "direito humano".


quarta-feira, janeiro 13, 2010

Estatísticas abortistas? Não, obrigado.

2 comentários ###


Mais um comentário recebido que vale a pena ser respondido. Foi enviado por Erico no post sobre "Edir Macedo e seu abortismo universal" e vai abaixo na íntegra e sem retoques.
"Quem é contrario ao aborto é contrario a vida, meu querido, pois segundo a Federação Internacional de Planejamento Familiar, 70 mil mulheres brasileiras, morrem por ano no Brasil. (vai discutir com eles)

Quem é contrario aborto, manda as mulheres para a ilegalidade, por que segundo estudo Guttmacher Institute em países onde o aborto é considerado ilegal, as mulheres procuram os "abortorios" ilegais e acabam morrendo, legalizar é reduzir drasticamente o numero de mulheres mortas.

Mas, eu estou escrevendo um artigo sobre o aborto e vou citar o seu blog no meu artigo, qdo for publicado te mando uma copia.

Só, mais uns dados segundo o Guttmacher Institute

"61% have one or more children"

"78% report a religious affiliation" - 78% das mulheres norte-americana que cometem aborto tem alguma filiação religiosa.

Abraços."
***

"Quem é contrário ao aborto é contrário à vida"!

Trata-se de um clichê abortista tentar imputar aos outros o que eles mesmos sabem que está errado. Por terem consciência que o aborto é um atentado contra uma vida humana é que muitos abortistas -- Erico incluído -- tentam infantilmente reverter o jogo, querendo, claro, dizerem-se do lado da vida das mulheres.

Aqui isto não cola, Erico. Talvez no ambiente que você frequenta, no mesmo ambiente que vai ler teu "artigo", isto pegue muito bem, talvez isto lhe valha uns suspiros de admiração à tua sabedoria. Aqui? Não mesmo...

Faltou você provar que o aborto não termina com uma vida humana. Estarei esperando um artigo teu provando que o fruto da concepção não está vivo ou que não é humano. Que tal partir daí, meu querido?

O fato é que o Erico e muitos outros abortistas acham que têm que escolher uns para viver e outros para morrer. Eu e todo o movimento Pró-vida temos CERTEZA de que mãe e filho devem viver. Um não deve ser diretamente assassinado para que o outro viva, muito menos para que o outro possa terminar o semestre na faculdade ou para que a carreira não passe algum "contratempo".

Hummm... Quer dizer que a IPPF diz que morrem 70 mil mulheres no Brasil? Sério? Tudo isto causado por abortos mal-feitos? Sério mesmo?

Faça o seguinte, Erico: peça as fontes. Escreva indagando-lhes sobre quais fontes eles fundamentaram tal número. Depois disto, vá procurar nos dados que estão disponíveis aqui no Brasil -- Estamos falando de Brasil, não é mesmo? --, os dados do DATASUS, e veja que alguém deve estar errado.

Você, meu querido Erico, caiu (será mesmo?) em mais uma das várias formas de os abortistas criarem um ambiente no qual a desinformação é o eterno prato do dia.

70.000 mulheres morrem por ano? Causadas por aborto? Provas, por favor...

Mas fique tranquilo que você não está só neste mar de desinformação! A revista de maior circulação nacional também está junto contigo nesta canoa furada, o que pode ser visto aqui.

A verdade, verdade mesmo, verdade documentada, é que o número de mortes maternas causadas por aborto no Brasil nem chega perto dos dezenas de milhares que tanta gente apregoa por aí. É só ver os dados oficiais do DATASUS. Segue abaixo a imagem de tal consulta.



Segundo o DATASUS, a média de mortes maternas causadas por abortos "mal feitos" é de 10 por ano. Estes são os dados disponíveis. Ou seja: nem preciso eu discutir com o "confiabilíssimo e isento" Guttmacher Institute sobre a falsidade dos dados que eles têm, o próprio DATASUS faz o trabalho por mim.

Querido Erico, o que você precisa mesmo é basear teu "artigo" em melhores fontes. Aceitar sem pestanejar os números da IPPF ou Guttmacher Institute quando o assunto é aborto é o mesmo que o fazendeiro deixar a contagem das galinhas na mão da raposa. É pedir para ser enganado, meu querido. Dúvidas? Nem precisa acreditar em mim, é só você fazer uma pesquisa independente sobre quem são os tais institutos, mas se sentir vontade você pode até dar uma olhada nesta postagem sobre o Guttmacher Institute.

Meu caro, não é à tôa que 10 entre 10 abortistas adoram todos os "relatórios" que saem do forno destes institutos!

Mas que tal falarmos de estatísticas que estes institutos abortistas jamais te deixarão ver? É só dar uma passada de olhos nos dados divulgados pelo blog Jornada Cristã, dados estes retirados do site norte-americano The Unchoice. Vamos a eles:
  • 64% dos abortos realizados envolvem algum tipo de coerção de outras pessoas à mulher que aborta;
  • 84% das mulheres que realizaram aborto não estavam plenamente informadas;
  • 52% das mulheres que abortaram o filho disseram sentir-se apressadas em fazê-lo e 54% se sentiram inseguras, mas ainda assim…
  • 67% não receberam aconselhamento;
  • 79% não foram informadas sobre alternativas ao aborto;
  • Coerção pode degenerar em violência;
  • Homicídio é a principal causa de morte de mulheres grávidas;
  • Risco de morte para as mulheres é 62% maior após realizar aborto;
  • 31% das mulheres sofrem complicações de saúde após praticarem aborto (nota: estamos falando dos Estados Unidos, onde o aborto é legalizado e realizado em clínicas onde há “segurança”);
  • 65% sofrem sintomas de estresse pós-traumático;
  • 60% das mulheres que praticaram aborto afirmaram depois: “parte de mim morreu”;
  • Adolescentes são seis vezes mais propensas a cometer suicídio, em um período de seis meses após a prática de um aborto;
  • O risco de depressão clínica é 65% maior após um aborto;
  • Taxas de suicídio são 6 vezes maiores entre mulheres que praticaram aborto.
Mas o engraçado é que você, que parece tão afeito a números, apesar de gostar de fontes questionáveis, esqueceu uma estatística importantíssima e que ficou escondida sobre tua frase de efeito -- "legalizar é reduzir drasticamente o numero de mulheres mortas": a cada aborto feito uma criança é morta.

Difícil imaginar que uma pessoa que gosta de estatísticas -- mesmo que só sejam as que lhe são favoráveis --, e que até mesmo faz citações em Inglês, ignore o fato de que a cada aborto feito uma vida humana é cruelmente eliminada. E é por isto que beira o ridículo Erico escrever que os contrários ao aborto é que são contra a vida.

É engraçado que Erico não se espante com esta letalidade para o nascituro de 100% a cada aborto bem ou mal feito. Sabe que até faz sentido ele usar as fontes que usa? O Guttmacher Institute e a IPPF podem, como qualquer abortista, ligar bem pouco para a veracidade dos dados que divulgam, mas eles sabem como ninguém juntar gente que lhes sirva de papagaio.

Para finalizar, um recado ao Erico: vou guardar teu futuro "artigo" com muito carinho. Com as excelentes fontes que você usa, ele cairá bem na minha coleção de pérolas que já obtive sobre o assunto.

Um abraço!

sábado, janeiro 02, 2010

4 anos e uma resposta

6 comentários ###


4 anos de Blog!

Confesso que não sou muito de comemorar certas coisas e lembrar aqui que este blog faz hoje 4 anos é coisa que não me deixa nada feliz.

E por que isto é assim? Simples: porque eu queria que este blog não existisse. Eu queria que não houvesse a necessidade de alguém ser "contra o aborto", que o aborto fosse por todos reconhecido como uma das coisas mais hediondas na face da Terra, o que ele é realmente.

O assunto aborto não é nada fácil. Quem lida com isto, por pouco que seja, sente o desgaste, sente o cansaço em tratar de um assunto que envolve um crime hediondo que vai sendo tomado por boa parte da sociedade como coisa corriqueira, como coisa sem importância, trivial. E isto em um país como o Brasil, onde a ampla maioria da população é radicalmente contra o aborto...

O blog tem 4 anos, mas o assunto vai em minha cabeça há muitos anos mais. Não foram poucas as vezes em que senti meu estômago literalmente embrulhar-se diante de notícias, de textos e de imagens cujo único objetivo é fazer um crime horrível passar como algo virtuoso.

Graças ao Senhor Deus, não poucas vezes também pude ler e ver coisas que fizeram meu coração aquecer-se e ter as esperanças renovadas. Histórias de mães e pais heróicos, que, inspirados pelo Deus Altíssimo, tomaram atitudes que chocam o mundo e desmontam por completo as teses de tanta gente que se quer o ápice da racionalidade, gente que ao final apenas se mostra a favor de uma farsa, uma farsa que deixa atrás de si um rastro de sangue de inocentes.

Não exagero ao dizer que jamais vi um único argumento abortista que fosse digno de se chamar realmente de argumento. O emaranhado de "motivos" econômicos, pessoais, médicos, filosóficos, etc. que são a base da justificação abortista para o aborto jamais se sustenta por 2 segundos no ar. Nunca puderam e nem poderão enfrentar o fato de que o fruto da concepção é já um ser humano como cada um de nós e qualquer atentado direto à vida deste inocente é um ato maligno em sua essência.

E é exatamente por não conseguirem enfrentar tal fato que os abortistas especializaram-se na mentira, no subterfúgio, na enganação, nos métodos que vemos expostos na mídia amplamente identificada com a causa abortista, nos métodos que os nossos governantes utilizam amplamente para driblar a vontade de nossa população em relação ao aborto.

E é também por não conseguirem lidar com a força do argumento pela vida, o único que admite defesa, que tanta gente escreve para mim com xingamentos, com pragas, com ofensas pessoais. Mas há também aqueles que preferem uma via mais civilizada, mas que, na verdade, esconde o horror.

Desnecessário lembrar que cada regime homicida, cada iniciativa humana que acabou descambando para o aniquilamento do próximo como forma de "libertação" do próprio homem teve também seus teóricos, seus racionalizadores. São aqueles que se não mancharam suas mãos diretamente no sangue de inocentes, criaram as condições necessárias para que o horror tivesse as proporções que pudemos ver no século passado.

É mais ou menos assim que penso de quem se diz a favor da descriminalização do aborto, mesmo que a título meramente teórico, como um comentário que recebi na postagem "Bebereis o sangue de nossos abortos":
"Assim como na religião existem fanáticos irracionais, nesse caso também.

Sou a favor da discrimnalização do aborto, e da discussão do assunto.

Sem mais."
E como este blog foi criado exatamente para responder a tais tentativas de "discussão" do aborto, tentativas cujo fim último é exatamente o mesmo de vândalos que picham entidades assistenciais voltadas às mulheres grávidas, segue abaixo em azul a resposta a este comentário aparetemente civilizado.

Não, não e não…

O acontecido em Madrid não é obra de algum grupelho feminista/abortista que mostra-se radicalmente oposto ao que propõe uma outra parte pacífica do feminismo/abortismo oficial. Não mesmo!

O radicalismo de tal ação é meramente a evolução natural de um discurso feminista/abortista que vem sendo burilado ano a ano, cuja radicalidade irracional só cresce. E tudo isto aos olhos da mídia e dos intelectuais que não levantam uma pena para denunciar tais acontecimentos.

Por outro lado, não sei por que o comentarista tenta opor "fanáticos religiosos" a "fanáticos abortistas", como se a notícia tratasse de defender uns e condenar outros, ou como se quem é contra o aborto o seja sempre por motivos religiosos. Crer em tal coisa é exatamente cair na teia dos discursos abortistas, que procuram demonizar quem lhes faz oposição.

Ninguém no movimento Pró-Vida leva a sério quem com o pretexto de salvar vidas inocentes admite o uso de violência. Isto seria uma contradição às propostas Pró-Vida.

Mas e o contrário acontece? Qual foi a entidade feminista/abortista que veio a público condenar o vandalismo contra a "Fundación Red Madre"? Nem adianta esperar sentado, pois para um grupo que defende uma violência sem par como o aborto, umas paredes pichadas com ameaças é coisa bem pequena.

O comentarista diz-se a favor da descriminalização do aborto e de sua discussão, como se isto o afastasse completamente das radicais que vandalizaram a entidade espanhola. Na verdade o que temos, na eventualidade da descriminalização do aborto, é que importa bem pouco quem pichou ou não paredes se crianças inocentes virarem meros dejetos hospitalares.

Importará bem pouco quem pegava em pincel e tinta, quem pegava em bisturis ou quem ficava de fora aplaudindo e dando apoio. Todos contribuíram com alguma parcela para o mal.
Mesmo as palavras mais suaves favoráveis à discussão do aborto escondem a semente do mal. Enquanto isto, eu ficarei por aqui enquanto der e o Senhor Deus ajudar, e sempre esperando que este blog acabe por falta de assunto.