/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

sábado, abril 09, 2011

Hipocrisia abortista

Ana de Hollanda
Recentemente, quando perguntada se é a favor da legalização do aborto, Ana de Hollanda, Ministra da Cultura, respondeu com uma só palavra:
"Sou."
Sobre massacre de 12 crianças em Realengo, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, a ministra achou por bem dar uma declaração com mais conteúdo:
“A tragédia do Realengo nos mergulha num sentimento que desconhecíamos, uma dor absurda porque misturada a um espanto descomunal. Ao mesmo tempo, nos leva a uma adoção pela dor: todos e cada um de nós passamos a ter ali a sua filha, o seu filho, o seu sobrinho, além daquela típica e tão querida garota do vizinho que certo dia se infiltrou na nossa vida com a desculpa de gostar de tomar o lanche na nossa casa. Como mãe, tia e avó que sou, me somo a cada mãe e a cada família para, ao mesmo tempo em que choro junto, dar um abraço apertado para renovarmos a esperança na vida e, também juntos, passarmos a cuidar mais dela.

Ana de Hollanda

Ministra de Estado da Cultura"

Difícil imaginar um exemplo mais perfeito de hipocrisia abortista. Deparada com um questionamento sobre a liberação do aborto, a ministra não deixou dúvidas sobre seu posicionamento. Nem mesmo tentou, como outras ministras a quem foi feita a mesma pergunta, maquiar a resposta. É a favor e pronto.

Tempo de gestação, motivos do abortamento e outras variáveis criadas por abortistas para tornar mais palatável o horror que eles defendem, sequer passaram pelo discurso da ministra. Em resumo, por suas palavras podemos imaginar que ela é favorável a qualquer tipo de aborto.

Palmas para sua coerência! Sou dos que defendem que quem é favorável a um tipo de aborto é também, por coerência, favorável a qualquer outro tipo. Quem é favorável à distribuição de Pílulas do Dia Seguinte deve também, por coerência, ser favorável ao Aborto por Nascimento Parcial, uma coisa que é tão ou mais horrenda quanto um psicopata atirar na cabeça de uma criança. Incoerente é defender uma coisa e verter lágrimas pela outra.

Ou seja, quando a mídia está em polvorosa, procurando qualquer autoridade para dar declaração, Ana de Hollanda lembra que é "mãe, tia e avó" e chora junto às mães das vítimas. Certo... Já quando é perguntada por uma revistazinha idiota se ela é favorável à morte de não-nascidos, ela nem titubeia: "Sou".

Interessante, não? Os abortistas e sua ética seletiva é coisa realmente espantosa.

Nenhum comentário: